Astronomy and Astrophysics – Astronomy
Scientific paper
Aug 2003
adsabs.harvard.edu/cgi-bin/nph-data_query?bibcode=2003basbr..23..181r&link_type=abstract
Boletim da Sociedade Astronômica Brasileira (ISSN 0101-3440), vol.23, no.1, p. 181-182
Astronomy and Astrophysics
Astronomy
Scientific paper
Uma explosão solar é uma variação rápida e intensa do brilho que ocorre nas chamadas regiões ativas da atmosfera, constituídas por um plasma magnetizado com intensa indução magnética. Os modelos de explosões solares atuais, discutidos na literatura, apresentam características de aprisionamento e precipitação de elétrons em ambientes magnéticos simplificados. Neste trabalho, nos propusemos a separar a emissão dos elétrons aprisionados da emissão dos elétrons em precipitação apenas a partir da emissão em microondas, melhorando portanto o controle sobre o conjunto de parâmetros inferidos. A emissão em microondas da população em precipitação é bastante fraca e portanto da nossa base de dados de 130 explosões observadas pelo Rádio Polarímetro de Nobeyama, em sete freqüências, apenas para 32 foi possível separar as duas componentes de emissão com uma boa razão sinal/ruído. A partir de estudos das escalas de tempo das emissões devidas à variação gradual da emissão no aprisionamento e da variação rápida da emissão dos elétrons em precipitação foi possível obter a separação utilizando um filtro temporal nas emissões resultantes. Em nossa análise destas explosões estudamos os espectros girossincrotrônicos da emissão gradual, a qual associamos provir do topo dos arcos magnéticos e da emissão de variação rápida associada aos elétrons em precipitação. Estes espectros foram calculados e dos quais inferimos que a indução magnética efetiva do topo e dos pés foi em média, Btopo = 236 G e Bpés = 577 G, inferidas das freqüências de pico dos espectros em ntopo = 11,8 GHz e npés = 14,6 GHz com leve anisotropia (pequeno alargamento espectral). O índice espectral da distribuição não-térmica de elétrons d, inferido do índice espectral de fótons da emissão em regime opticamente fino, foi de dtopo = 3,3 e dpés = 3,9. Estes parâmetros são típicos da maioria das análises realizadas em ambiente único de emissão e a relação dos índices espectrais, dpés > dtopo prioriza as interpretações com difusão em ângulo de passo devida a colisões Coulombianas. Nesta difusão o déficit de elétrons energéticos na precipitação seria uma conseqüência natural da dependência em e-3/2 das colisões elétron-próton (onde e é a energia dos elétrons).
Costa Joaquim E. Rezende
Rosal A. C.
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